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O câncer de pele, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), representa 30% dos tumores malignos registrados no Brasil – com mais de 180 mil novos casos por ano – e pode ser dividido em dois grandes grupos: melanoma e não melanoma.
Nos dois casos, a exposição excessiva e sem proteção aos raios solares é o principal fator de risco para desencadear as neoplasias.
Melanoma
O melanoma representa apenas 3% dos casos dos cânceres de pele, mas infelizmente sua incidência vem aumentando em todo o mundo. Mais agressivo e com alto potencial de produzir metástase, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar as taxas de sobrevida dos pacientes e as chances de cura da doença.
Essa doença é originada nos melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina. Sua classificação é feita de acordo com seu subtipo, podendo ser um melanoma superficial (o mais comum), acral lentiginoso, lentigo maligno e melanoma nodular.
Para sua detecção precoce é fundamental a vigilância do paciente com relação à características de suas “pintas ou sinais” pela regra do ABCDE:
Não melanoma
Na realidade, “não melanoma” é um termo que reúne várias doenças, sendo que as mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Com grandes chances de cura e baixa letalidade, especialmente quando diagnosticado precocemente, este grupo representa a forma mais comum de câncer de pele.
O carcinoma basocelular é o tumor de pele maligno mais frequente, representando cerca de 70% dos casos. Ele se origina nas células basais presentes na epiderme, a camada externa da pele, e sua aparência varia de acordo com seu subtipo, podendo ser nodular, superficial, infiltrativo ou misto.
Já o carcinoma espinocelular tem origem na camada mais superficial da epiderme e, em geral, atinge áreas do corpo que ficam muito expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço, lábios e dorso das mãos.
TRATAMENTO
Atualmente, há um grande arsenal terapêutico para combater os diferentes tipos de câncer de pele e a cirurgia é o principal tratamento na maioria dos casos.
Quando a doença está em estágios iniciais, o procedimento cirúrgico pode ser realizado em nível ambulatorial, sem internação. Além da retirada completa do tumor com margem de segurança, a cirurgia tem o objetivo de fazer a reconstrução funcional e estética da área tratada.