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A alopecia androgenética tem como principal causa a ação do hormônio dihidrotestosterona (DHT) nos folículos capilares, que leva ao afinamento progressivo dos fios e ao encurtamento do ciclo capilar. No entanto, a sensibilidade dos fios ao DHT varia de acordo com a região do couro cabeludo: a nuca (região occipital) e as laterais da cabeça não possuem receptores do hormônio DHT e, por isso, concentram os fios fortes e saudáveis. Desses locais são retirados os fios que serão transplantados.
Os fios mantêm suas características, independentemente da área que serão colocados. Por isso, a nuca e as laterais da cabeça formam a área doadora de um transplante capilar. Atualmente, com os avanços das técnicas, em alguns casos é possível realizar o procedimento com fios de outras áreas do corpo do paciente, como barba e tórax.
Primeiro, o cirurgião retira as unidades foliculares de uma área doadora do próprio paciente. Há diferentes métodos para essa extração e as características de cada indivíduo determinam qual técnica será melhor para aquele caso.
Depois, é realizada a separação e a preparação dessas unidades, tudo de forma extremamente meticulosa para garantir a integridade de suas estruturas. A partir daí, começa a aplicação das raízes na área receptora.
O respeito à direção do nascimento dos fios é fundamental. Além de proporcionar um resultado artificial, um mau posicionamento pode tornar impossível o ato de pentear os cabelos.
O transplante capilar é realizado sob sedação e com anestesia local.
O procedimento é uma solução segura, efetiva e de longa duração para homens e mulheres que sofrem com a alopecia androgenética, a famosa calvície.
Também é um recurso interessante para quem deseja esconder cicatrizes inestéticas no couro cabeludo e para aquelas pessoas que se sentem incomodadas com o tamanho da fronte. Outras indicações são falhas ou ausência de barba e sobrancelhas.
O transplante capilar é, essencialmente, um procedimento cirúrgico que redistribui folículos de uma área do corpo (doadora) para outra (receptora), no couro cabeludo. Atualmente, existem 03 técnicas disponíveis para a realização do procedimento: a FUT, a FUE e a híbrida. Não há um método melhor do que outro, o que existe é uma melhor indicação.
A FUE é uma das técnicas mais utilizadas. Consiste na extração individualizada dos fios que serão transplantados. O método, que não envolve nenhum tipo de incisão linear e dispensa suturas, é realizado com o auxílio de um equipamento de ponta milimétrica (punch), que faz a retirada das unidades foliculares de forma mais precisa e suave.
A FUT é a técnica mais antiga utilizada. Neste procedimento, retira-se uma faixa linear da área doadora (região occipital) para, então, selecionar as unidades foliculares que serão transplantadas para pequenos orifícios na área receptora.
A técnica híbrida reúne as outras duas técnicas, a FUT e a FUE. Ela permite o transplante de um número maior de fios em uma só sessão, diminuindo o tempo cirúrgico e o desconforto do paciente.
A calvície feminina apresenta características diferentes da masculina, mas assim como ocorre com os homens, o transplante capilar é uma ótima opção de tratamento para as mulheres que já sofreram uma perda significativa dos cabelos. O procedimento também é indicado para descer uma testa alta e para corrigir cicatrizes desagradáveis consequentes de um lifting facial.
A etapa mais importante em toda cirurgia é o planejamento cirúrgico e com o transplante capilar não é diferente. Nessa fase será realizada a análise das características do fio, do couro cabeludo e da área doadora do paciente. Outra etapa fundamental é a implantação, nessa fase deve-se estar atento à densidade e o direcionamento correto dos fios, reproduzindo o que encontramos originalmente na área.
O transplante de barba é realizado por meio da técnica FUE, com fios retirados do couro cabeludo, do tórax e/ou da região submentoniana do próprio paciente. O procedimento é indicado para cobrir falhas e cicatrizes, sendo também uma boa opção para homens com barba rarefeita que desejam ter uma barba cheia e fechada. A recuperação é rápida e os resultados são extremamente naturais.
O transplante de sobrancelhas é um procedimento cada vez mais procurado por homens e mulheres que desejam encontrar uma solução definitiva para a perda de pelos na região. Trata-se de uma técnica moderna e minuciosa em que a colocação e o direcionamento dos fios deve ser muito preciso. Quando realizada de forma adequada propicia um resultado extremamente natural reconstituindo a moldura do olhar.
Esses fios são retirados do couro cabeludo do próprio paciente, geralmente da parte de trás e/ou perto da orelha – onde são finos o suficiente para combinar com os originais.
Assim como ocorre com o transplante capilar, os fios transplantados caem cerca de 30 dias após o procedimento, crescendo normalmente depois. O resultado final é obtido em torno de 6 meses a 1 ano.
Dúvidas Frequentes
O resultado do transplante capilar é definitivo na imensa maioria dos casos, pois os fios transplantados não sofrem ação hormonal e genética da calvície. Por outro lado, é sempre importante ressaltar que a calvície não tem cura e é progressiva. Sendo assim, o tratamento da condição deve ser continuado, para garantir que os fios ao redor da área transplantada não caiam.
A técnica FUE às vezes é erroneamente chamada de sem cicatriz. Nesta modalidade cirúrgica temos a presença de cicatrizes microscópicas que não são percebidas a olho nú. Isto acarreta uma enorme vantagem, pois o paciente no pós operatório pode utilizar os cabelos até raspados sem que se perceba que ele fez qualquer procedimento cirúrgico na área.
Depende. Para trabalhos intelectuais após 24h de cirurgia as atividades podem ser retomadas.
Recomendamos sete dias sem atividades físicas. Após esse período, as atividades mais leves são liberadas, aumentando a intensidade a cada semana. Depois de um mês, o paciente está totalmente liberado, inclusive para praticar esportes de grande impacto.
A cirurgia é realizada com anestesia local e sedação, garantindo um estado total de relaxamento. O paciente não sente dor durante todo o procedimento.
O tempo da operação varia de acordo com a técnica utilizada, mas dura, em média, cerca de 5 a 6 horas.
Geralmente é muito tranquilo. Após o procedimento, a sensibilidade do couro cabeludo é recuperada e, no máximo, pode ocorrer um leve desconforto – que é amenizado com o uso de analgésicos indicados pelo médico.
Para a realização da técnica FUE sim!
Sim, é possível! Contudo o resultado que poderá ser obtido vai depender da disponibilidade de área doadora viável e da tecnica de implnatação utilizada na cirurgia anterior. Costumo dizer aos pacientes que é muito mais facil construir uma casa do zero do que realizar uma reforma.
Tudo irá depender das características da área doadora do paciente. Nestes casos pode ser necessário partir para a utilização de pelos corporais (barba, tórax). Muitas vezes tambem é necessário ajustar as expectativas do paciente aos resultados que poderão ser alcançados. A avaliação médica especializada é fundamental para que o procedimento seja realizado com segurança e resultados finais satisfatórios.
Não, mulheres também são beneficiadas pela técnica.
Depende da técnica e da disponibilidade de área doadora. Contudo, no caso da gigassessão, por exemplo, a cirurgia pode atingir de 8 a 10 mil fios de cabelos.
A primeira lavagem é realizada na clínica no dia seguinte à cirurgia. Neste momento são ensinados aos pacientes os cuidados a serem realizados. O mais importante nessa etapa, é que não se realize fricção na área receptora e não se utilize a ducha direta até o 15o dia de pós operatório.
Atualmente com a técnica FUE temos marcas imperceptíveis à olho nú. Quando utilizada a técnica FUT com sutura tricofítica teremos uma cicatriz linear mínima, sendo percebida apenas quando o paciente raspa os cabelos com máquina abaixo da máquina 2.